No Brasil o crack é considerado uma epidemia, que já afeta milhares de pessoas sem distinção de raça, gênero ou classe social. Dizem os especialistas que basta utilizar a substância uma única vez para que o usuário esteja vulnerável ao vício. Feito a partir dos resquícios mais tóxicos descartados na produção da cocaína, o crack é uma droga com um grande potencial de destruição, capaz de arruinar vidas.
O tratamento para viciados de crack inclui uma série de opções. A internação em casas de reabilitação e o tratamento involuntário crack são algumas das medidas utilizadas nos casos mais graves de vício. É grande a porcentagem de usuários da droga que acabam em situação de rua, com transtornos de isolamento social e incapacidade de conviver com outras pessoas. Em São Paulo, maior cidade do país, a "Cracolândia" abriga centenas de dependentes que abandonaram suas casas para usar o crack e viver na rua.
Como é o tratamento do crack?
Em primeiro lugar, é essencial entender que cada usuário tem de ser tratado de uma forma. Há dependentes que estão no começo do vício e querem se salvar, enquanto há outros que já estão naufragados no crack e sequer têm consciência para conseguir aceitar um tratamento. Portanto, antes de qualquer coisa, é necessário contar com a ajuda de um profissional da saúde para estabelecer qual a melhor opção de tratamento de crack para determinado paciente.
De forma geral, o tratamento crack é realizado através de medicamentos e acompanhamento psicológico. Nos casos em que o dependente químico recebe o apoio da família ou dos próximos, as chances de recuperação são ainda maiores. O tratamento involuntário de crack se dá apenas quando o indivíduo já arrisca a sua própria vida, tendo de ser levado à clínica de reabilitação contra sua própria vontade para não causar um mal maior.
Porém, o tratamento involuntário não tem apresentado taxas satisfatórias de reabilitação dos dependentes de crack. Os casos em que os usuários da droga são os responsáveis por procurar um tratamento têm apresentado resultados mais satisfatórios. Portanto, para quem quer ajudar o primeiro passo é fazer com que o usuário de crack recupere a sua autoestima e veja as reais vantagens de um bom tratamento.
